quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Dinastia brasileira no salto triplo

A história do esporte brasileiro no atletismo começou nos jogos olímpicos de Helnsique, Finlândia, em 1952, na prova do salto triplo com um dos grandes nomes do esporte mundial: Adhemar Ferreira da silva. Ele começou tarde no esporte, aos 19 anos, participou dos jogos de Londres 1948, mas foi só em Helsinque que ele conseguiu conquistar a medalha de ouro, a primeira do atletismo brasileiro, e ainda quebrou seu recorde mundial quatro vezes.

Na olimpíada de Melbourne 1956, Adhemar trouxe mais alegrias ao Brasil se tornando bicampeão olímpico e escreveu para sempre o seu nome na história do esporte mundial.

Doze anos depois, nos jogos do México 1968, mais um brasileiro se destacou na modalidade, Nelson Prudêncio, um dos maiores fenômenos do esporte brasileiro da década de 60.

Prudêncio conquistou a medalha de prata, mas que valeu ouro. O atleta não era favorito na prova, muitos dos seus concorrentes tinham marcas acima da sua. Mas o saltador foi valente, em seu ultimo salto, conseguiu bater o recorde mundial com 17m27. Agora, só bastava a ele torcer para que nenhum outro atleta conseguisse superar sua marca. Infelizmente, o grande nome da prova, Viktor Saneyev, conseguiu e o brasileiro teve que se contentar com a medalha de prata.

Outro nome muito importante do atletismo mundial foi João Carlos de oliveira, o João do Pulo. Três vezes campeão mundial, o herdeiro de Adhemar e Prudêncio se tornou um dos maiores saltadores já vistos em 1975, quando quebrou o recorde mundial com uma diferença até então nunca vista numa quebra de recorde, 45cm, com o salto de 17m 89cm.

Com o recorde, ele era o grande nome da prova do salto triplo nos jogos olímpicos de Moscou 1980. No entanto, estranhamente, de suas 12 tentativas teve 9 anuladas por queima e garantindo apenas a medalha de bronze, mesmo resultado conquistado nos jogos de Montreal 1976.

Amanhã a quarta dinastia do império triplista entra em cena com o gigante Jadel Gregório, único atleta do Brasil a saltar acima do recorde de João do Pulo. Resta a torcida brasileira torcer para que, no meio de tantos astros, ele possa se tornar mais um mito olímpico.

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